sexta-feira, fevereiro 19, 2010



















"Eu não admito nem a noção de domínio, nem a universaidade da lei. Ao contrário, eu me dedico a capturar os mecanismos de exercício efetivo de poder, e eu o faço porque aqueles que estão inserido nessas relações de poder, que nelas estão implicados podem, nas suas ações, na sua resistência e na sua rebelião, delas escapar, transformá-las, em suma, não mais se sujeitar. E se eu não digo o que é preciso fazer, não é porque eu ache que não há nada a se fazer. Muito pelo contrário, eu penso que há mil coisas a se fazer, a se inventar, a se forjar por parte daqueles que reconhecendo as relações de poder nas quais estão implicados, decidiram resistir a elas ou delas escapar. Sob esse ponto de vista, toda minha busca repousa sobre um postulado do otimismo absoluto."

M. Foucault